Instituto terá que apresentar documentação das investigações e justificativas técnicas para a mudança do foco dos trabalhos
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Crédito: Reprodução/ICMBio) |
Planejada por mais de um ano, a operação para apreensão de mil cabeças de gado em uma área de 2,2 mil hectares desmatados ilegalmente (um hectare equivale aproximadamente a um campo profissional de futebol) e com R$ 59 milhões em multas ambientais estava marcada para o último dia 6, mas às vésperas da realização teve seu foco modificado.
A operação foi convertida em um simples levantamento de outros alertas de desmatamento na região. Os servidores do ICMBio teriam sugerido agregar os dois focos, mas houve proibição expressa por parte da direção.
Essas informações sobre a modificação dos objetivos da operação foram relatadas ao MPF pela Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema).
Segundo relatos de servidores do ICMBio à imprensa, a ordem para a mudança de enfoque da operação partiu do diretor de Criação e Manejo de Unidades de Conservação do ICMbio, Marcos Simanovic.
À presidência do ICMBio, em Brasília, o MPF requisitou o integral ao procedimento de investigação e planejamento da operação, com os dados de inteligência levantados pelos servidores do instituto. Também foi requisitado o aos demais procedimentos relacionados a essa investigação.
Ao diretor de Criação e Manejo de Unidades de Conservação do ICMbio o MPF cobrou apresentação das justificativas técnicas para a mudança do foco da operação, principalmente considerando os esforços e recursos aplicados no planejamento da iniciativa.
Fonte: MPF/PA
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