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sábado, 29 de junho de 2013 4igy

Mais de 20 pessoas são presas por fraude em cartões 5o5i44


A Delegacia de Prevenção e Repressão a Crimes Tecnológicos (DPRCT), da Polícia Civil do Pará, tirou de circulação uma quadrilha de clonagem de cartões de crédito composta por 21 pessoas, entre elas, cinco carteiros. O resultado da operação \"Cred Free\" foi apresentado nesta quinta-feira (27) na Delegacia Geral da Polícia Civil.
Foram apreendidos cartões magnéticos, correspondências, equipamentos eletrônicos e de informática, além de uma metralhadora calibre 9mm - de uso exclusivo do Exército - com dois carregadores e um revólver calibre 38 com numeração raspada com seis munições e uma caixa com 50 munições para pistola calibre 380.
A quadrilha já era investigada há aproximadamente um ano, mas o trabalho foi intensificado quando o setor de inteligência de um banco em Belém suspeitou da fraude e fez denúncia na DPRCT. O banco ou a monitorar a distribuição de cartões após ter recebido reclamações de cobranças indevidas nas faturas de cartão de crédito de diversos clientes. De acordo com as investigações da polícia entre agosto de 2011 e abril de 2012, foram extraviados 362 cartões de crédito e 19 de débito em Belém e região metropolitana.

O bando é acusado de desviar cartões de crédito e débito antes da entrega aos destinatários. O esquema era realizado com a ajuda de carteiros que, ao invés de entregar os cartões em seus destinos corretos, os levavam a um comparsa, dono de uma loja de ferragens na região metropolitana de Belém, que por sua vez realizava a clonagem. Na loja os carteiros e outros integrantes do bando abriam as correspondências utilizando uma estufa. Os cartões eram copiados e depois novamente colocados em envelope original para ser entregues aos donos.

As investigações mostraram que os carteiros identificados também se apropriavam das correspondências com as senhas bancárias de clientes e as vendiam aos demais integrantes da quadrilha. Em um ano, foram contabilizadas 850 vítimas. O prejuízo foi de R$ 5 milhões para as instituições financeiras.

Inicialmente a quadrilha tinha como alvo cartões de crédito de limite elevado, com os quais comprava equipamentos eletrônicos e produtos alimentícios em atacadões. Os produtos eram revendidos por preços abaixo dos praticados no mercado. Entretanto, de acordo com a delegada Beatriz Silveira, a fraude ficou banalizada a ponto de cartões com limites menores terem sido usados por integrantes da própria quadrilha em compras realizada em lojas de departamento de Belém.

O delegado Samuelson Igaki comenta a ousadia do grupo. \"Os integrantes da quadrilha chegavam a forjar ligações aos donos dos cartões solicitando o fornecimento das senhas para o desbloqueio dos mesmos. Alguns chegavam a se ar por gerentes de banco para enganar as pessoas\", revelou. Igaki e a delegada Beatriz Silveira coordenaram as investigações da operação que resultou em 21 presos.

Todos vão responder por formação de quadrilha, estelionato, devassa de correspondência alheia indevidamente, falsificação de documento particular e público e no caso dos carteiros - que são servidores públicos - apropriação indébita de valores e corrupção ativa.

Os acusados serão encaminhados ao Sistema Penitenciário do Estado onde ficam à disposição da justiça.

Redação Portal ORM
Foto: Divulgação/Polícia Civil do Pará

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